sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Proponho-te, então...


"Eu escrevo como se fosse para salvar a vida de alguém. Provavelmente a minha própria vida." (Clarice Lispector)

Ela canta, encanta, traz para si a liberdade ao soprar para o externo aquilo que compõe a mente, alma, corpo, espírito.

Vivifica as relações humanas, aproxima os fisicamente distantes, usa de meios distintos e eficazes para isso: palavras, vozes, gestos, sons, símbolos, sinais...

Não podia deixar de ser trazida à existência por Aquele que É.

A linguagem!

Há linguagem, portanto, em cada detalhe das coisas que significam, e o que não significa?

A percepção é parte intrínseca a nós. Para tudo existe a correspondência de sentido ao alcance de um vocábulo em outro.

“Haja luz!” e o sentido trouxe existência ao visível.

“Não temas!” e o sentido trouxe existência ao alívio.

“Eu te amo!” e o amor já trouxera sentido ao afeto.

Comunicação, interação, expressão, desabafo, alívio...

De diferentes formas, com reais efeitos, sem delongas, ou com elas...

Expressar-se!


Karol Guedes

6 comentários:

  1. Gosto da subjetividade objetiva de tuas palavras...

    Gosto de como teces cada linha de modo aparentemente abstrato...

    Gosto de tentar entender o difícil...

    Você sabe "jogar" muito bem com as palavras...

    Você "não" tem futuro, pelo simples fato de que ele já se fez/faz presente em ti...

    Gosto de cada palavra...

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  2. Obrigada, João! x)
    Deus te abençoe! =]

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  3. então faz o favor de depois me explicar o que tem escrito ai kkkkkkkk ;)


    prisciiiilaa

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  4. Gosto muito dos seus textos, são de uma subjetividade tão deliciosa e tão auto-explicativa que me identifico em quase todos. Parabéns pelo blog. Tou sempre por aqui.

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  5. Que bom, Amanda! Seja sempre bem vinda no blog! =) Muito obrigada. Deus te abençoe!

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