sexta-feira, 30 de julho de 2010

Essência...


Ela já percebera sentido, conhecia...
Alguém regia sua vida e a existência de cada detalhe!
Sem hesitar, amou a melodia, confiou o sopro
àquele Amor que movia qualquer som, cor, matéria, pó!
Não poupou créditos ao Principal...
afinal, ninguém melhor do que Ele para Ser e fazer ser!

Karol Guedes

terça-feira, 27 de julho de 2010

Sonhando Simplicidade



Suavemente, sussurrou, sondou saber.
Soube, saiu, sentiu som!
Sentia sozinho, sóbrio, sossegado...
Singelo soneto, sabiá...
Saltou sobre solo serto,
- Quem disse que o solo era certo?

Karol Guedes

domingo, 25 de julho de 2010

Partes do todo...

estando sempre ali pensamos
o fim, mudou a posição
por que não também a forma?
mas a essência sobressai
como a linha de um perfil:

livre,
leve,
continuamente ...


Karol Guedes

terça-feira, 20 de julho de 2010

Por baixo da superfície...


O que seria da luz sem a escuridão?
O que seria do calor sem o frio?
O que seria da alegria sem a tristeza?
O que seria da vitória sem o sofrimento?

Não supervalorizo o desconforto, entretanto, se nunca antes sentido, o bom conforto poderia não atingir aquela satisfação esperada.
Afinal, qual seria a lógica de acender uma luz em um local onde não há escuridão? ou desejar o calor onde não se sente frio? ou entender o sentido da alegria se outrora a tristeza nem sequer existiu em nós?

Torna-se engraçado quando paramos para observar as pessoas e os comportamentos.
Em momentos ditos "ruins", os religiosos são os primeiros a dizer "isso é coisa do diabo!" ou "não é isso que Deus tem para mim!"; os superticiosos "ta amarrado (toc-toc-toc na madeira) esse azar!"

É cômico, porém, lamentável.

Há muitos por aí que esperam "o melhor de Deus" para sua vida, mas não percebem o sentido dessas coisas "ruins", que na verdade não são nada ruins, vistas no âmbito de sua totalidade em Cristo!

Seja simples (não complique!), e também, profundo (não superficialize!)
A boa percepção de sentidos está na simplicidade e na profundidade...
vale a pena experimentar!

Karol Guedes.

[Rm. 5: 1-8]

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Pessoas da alma!


Aos meus queridos amigos... o meu grande amor!
A presença, todos os dias, na minha vida...
fisicamente ou não, mas emocionalmente, mentalmente... faz uma diferença significativa!
Um amor sempre presente: Meus amigos, meus queridos amigos!
Em momentos, dá vontade de tê-los como ursinhos para apertar, abraçar e encher de carinho sem me cansar! Em outros, entretanto, dá vontade de tê-los em uma luta de boxe, pra encher de porrada!

É um sentimento sem distância!
Fisicamente falando: alguns já foram... mas voltam sempre que podem! Outros não... nunca estiveram perto... Outros ainda estão por perto.
Contudo, eles estão sempre lá, ali, AQUI... bem dentrinho da alma!

É um sentimento atemporal!
O hoje que brinca com o ontem do amanhã!
Pois inventamos nosso riso...
Inventamos nosso amor...
Inventamos sempre...
Inventamos o sempre!

Infinitamente-amor-amigos (...)

Karol Guedes

domingo, 11 de julho de 2010

Um ser pequenino: grande de alma!


...uma criança que se alegra ao simples toque do vento em sua face, assanhando os cabelos e arrancando as mais sinceras gargalhadas, simples e verdadeiras risadas!
Aventura!
Proteção!
ao mesmo tempo...
Uma criança que confia no pai, seu herói!
que não se cansa de ser levada às alturas para desfrutar dos mesmos sentimentos, mas de múltiplas formas!

liberdade
força
leveza...
alegria!

E o melhor: ver a fisionomia do pai que, da mesma forma da criança, experimenta dos mais extraordinários sentimentos com seu querido filho! Que cuida, alegra, zela... Que ama!!!
O pai é bondoso!
Ah... é tão bom!
é MUITO bom!
e, é assim que eu me sinto!

Karol Guedes

sábado, 10 de julho de 2010

Mundo Moderno


Mundo Moderno
Chico Anysio

Mundo moderno, marco malévolo, mesclando mentiras, modificando maneiras, mascarando maracutaias, majestoso manicômio. Meu monólogo mostra mentiras, mazelas, misérias, massacres, miscigenação, morticínio – maior maldade mundial.

Madrugada, matuto magro, macrocéfalo, mastiga média morna. Monta matungo malhado munindo machado, martelo, mochila murcha, margeia mata maior. Manhãzinha, move moinho, moendo macaxeira, mandioca. Meio-dia mata marreco, manjar melhorzinho. Meia-noite, mima mulherzinha mimosa, Maria morena, momento maravilha, motivação mútua, mas monocórdia mesmice. Muitos migram, macilentos, maltrapilhos. Morarão modestamente, malocas metropolitanas, mocambos miseráveis. Menos moral, menos mantimentos, mais menosprezo. Metade morre.

Mundo maligno, misturando mendigos maltratados, menores metralhados, militares mandões, meretrizes, maratonas, mocinhas, meras meninas, mariposas mortificando-se moralmente, modestas moças maculadas, mercenárias mulheres marcadas. Mundo medíocre. Milionários montam mansões magníficas: melhor mármore, mobília mirabolante, máxima megalomania, mordomo, Mercedes, motorista, mãos… Magnatas manobrando milhões, mas maioria morre minguando. Moradia meia-água, menos, marquise.

Mundo maluco, máquina mortífera. Mundo moderno, melhore. Melhore mais, melhore muito, melhore mesmo. Merecemos. Maldito mundo moderno, mundinho merda.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

A mulher do coffee bar

Ela, seriamente sentada à mesa de um coffee bar, riscava várias folhas à procura de um texto que expressasse amor.


- dona, dá um pedacinho de pão pra eu comer, tô com fome!

- sai, menino, não ta vendo que tô tentando trabalhar?


Ela, seriamente sentada à mesa de um coffee bar, continuava as tentativas, gastava incontáveis folhas...

Tentava tanto e não entendia.

Tentava tanto, tentativas em vão...

Tentava, não entendia...

Não entendia...

Não entenderia...



Karol Guedes



terça-feira, 6 de julho de 2010

Entropia


Era uma vez uma entropia, não-química, mas risível...

Ao ler um livro super chato para a cadeira de Leitura e Elaboração de Textos I (vulgo LET) da faculdade, tive algumas interessantíssims idéias a respeito de três palavrinhas que continham no texto:
Estabilidade; Singularidade; Originalidade.


E, relacionei-as com uma outra palavrinha que permeara minha mente há uma ou duas semanas, a saber: Equilíbrio.

Me surpreende, mas nem tanto, o fato de o ser humano ser um indivíduo tão inconstante, tão confuso, tão cheio de desequilíbrios...

Se tá com frio: quer calor; se tá com calor: quer frio!
Se come doce: quer salgado; se come salgado: quer doce!
Se namora uma pessoa relax: quer atenção; se namora uma pessoa 'superatenciosa': abusa!
Se tá contente ou triste: excede demais o sentimento!
Se estuda muito: se cansa demais! Se estuda pouco: se cobra demais!
[...]

Em TODAS as áreas da vida: relacional, emocional, intelectual, moral... qualquer 'al' da vida!

Não tem o meio termo, não tem o conforto suficiente para não reclamar, e, se tem, reclama mesmo assim, pois "algo está faltando, tá morgado, tá entediante!"

Conversando comigo, e depois conversando com minha irmã (quase psicóloga diplomada =D) percebi que o ser humano é cheio disso mesmo, não consegue ter um equilíbrio, não consegue essa originalidade, singularidade, estabilidade de sentidos!


Abrangendo os pensamentos, conclui:

Pois é... o equilíbio é um fator tão, mas TÃO importante pra gente...
É o segredo dos estudos, do trabalho, dos relacionamentos...
Equilíbrio!
Equilibrar-se, ou melhor, ser equilibrado, ao passo que Quem nos equilibra não somos nós mesmos!

Desequilíbrio é ponto característico do ser humano.

Equilíbrio é oferecido ao ser humano por Deus!
Só Ele consegue, em meio a total entropia, abundar nosso coração de paz!

"E, se algum de vós tem falta de sabedoria, peça-a a Deus, que a todos dá liberalmente, e o não lança em rosto, e ser-lhe-á dada." [Tiago 1: 5]

Karol Guedes


sexta-feira, 2 de julho de 2010

Tornar-se essência!


O que é realmente essencial...
ESSENCIAL mesmo! Que carrega em si uma condição principal, indispensável:

O Amor!

No momento não tematizo paixão, romantismo, ou quaisquer outros desvios dessa Essência, visto que sem amor, nada é! ninguém é!

Ainda que alguém conhecesse toda a ciência e toda a arte, falasse todas as línguas, tivesse todos os dons e talentos... Sem amor:
o alguém inexistiria!

Sem amor: os sermões bíblicos são inúteis
Sem amor: os relacionamentos se esvaem
Sem amor: a sabedoria não alcança êxito
Sem amor: os sonhos são papéis borrados
Sem amor: os textos são letras ao contrário
Sem amor: as frases jogam-se de cabeça para baixo
Sem amor: os conselhos não valem
Sem amor: as amizades não perduram
Sem amor: a alma é um deserto cinzento
Sem amor: a caridade carece

Sem amor...

sem amor
[...]



Karol Guedes


[I Coríntios 13; Camões; Monte Castelo - Legião Urbana]

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Simplesmente significativo


Empurra-empurra

O almejar da multidão

A percepção por um dos sentidos

Agonizante situação

Sangue...

Cansaço...

Dor...

Exaustão...


Quase...


...


O último passo...


Um toque simplesmente significativo...


Um último suspiro exalante de FÉ.


Cura! Alegria! Paz!

Exultou amenidade...

Exultou amor...

Exultou...

...vontade de Deus!

Karol Guedes



[Referência: Marcos 5: 25 - 34]